O Programa Marinho da SPEA está de parabéns, o projecto SOS Freira do Bugio, com duração de 4 anos e um orçamento global na ordem dos 966 468 € foi aprovado pela União Europeia e vai contribuir para o desenvolvimento de actividades de conservação o incremento do conhecimento da espécie nidificante nesta ilha do arquipélago das ilhas Desertas, na Região autónoma da Madeira.
O projecto seleccionado pela Comissão Europeia é coordenado pelo Serviço do Parque Natural da Madeira e conta com a SPEA como única parceira e vai permitir continuar a trabalhar no sentido de melhorar, cada vez mais, o estado de conservação das importantes espécies da fauna e da flora do arquipélago.
A área de intervenção do projecto situa-se nas Ilhas Desertas e o principal objectivo passa pela restauração de todo o ecossistema da Ilha do Bugio. Para o efeito serão efectuadas várias acções multi-disciplinares, que passam pela retirada ou controlo dos coelhos e das cabras e melhoramento do estado actual de conhecimento sobre a ecologia da espécie.
O projecto é de extrema relevância uma vez que, a longo prazo, estas pressões levariam ao desaparecimento da espécie e neste momento ainda é possível reverter a actual situação.
Nas Desertas existem vários tipos de importantes habitats terrestres e marinhos da Macaronésia – região biogeográfica que inclui os arquipélagos da Madeira, Açores, Canarias e Cabo Verde. Nestes habitats, reconhecidos a nível europeu como Sítio de Interesse Comunitário e Zona de Protecção Especial, integradas na Rede Natura 2000, podemos encontrar uma alta proporção de animais e plantas únicos, alguns dos quais têm um estatuto de conservação desfavorável. Por estas razões, na primeira linha das prioridades das estratégias de Conservação da Natureza estabelecidas pelo Governo Regional, está a preservação deste valioso Património Natural.
O projecto seleccionado pela Comissão Europeia é coordenado pelo Serviço do Parque Natural da Madeira e conta com a SPEA como única parceira e vai permitir continuar a trabalhar no sentido de melhorar, cada vez mais, o estado de conservação das importantes espécies da fauna e da flora do arquipélago.
A área de intervenção do projecto situa-se nas Ilhas Desertas e o principal objectivo passa pela restauração de todo o ecossistema da Ilha do Bugio. Para o efeito serão efectuadas várias acções multi-disciplinares, que passam pela retirada ou controlo dos coelhos e das cabras e melhoramento do estado actual de conhecimento sobre a ecologia da espécie.
O projecto é de extrema relevância uma vez que, a longo prazo, estas pressões levariam ao desaparecimento da espécie e neste momento ainda é possível reverter a actual situação.
Nas Desertas existem vários tipos de importantes habitats terrestres e marinhos da Macaronésia – região biogeográfica que inclui os arquipélagos da Madeira, Açores, Canarias e Cabo Verde. Nestes habitats, reconhecidos a nível europeu como Sítio de Interesse Comunitário e Zona de Protecção Especial, integradas na Rede Natura 2000, podemos encontrar uma alta proporção de animais e plantas únicos, alguns dos quais têm um estatuto de conservação desfavorável. Por estas razões, na primeira linha das prioridades das estratégias de Conservação da Natureza estabelecidas pelo Governo Regional, está a preservação deste valioso Património Natural.
A Freira de Bugio, Pterodroma feae, ocorre exclusivamente no Bugio (uma das três ilhas das Desertas) e nalgumas Ilhas de Cabo Verde, está classificada a nível europeu como Vulnerável. O seu actual estatuto de conservação é desfavorável devido ao reduzido número de efectivos da população do Bugio (entre 173 e 258 casais) e à existência de ameaças e condicionantes muito significativas.
De entre as ameaças para a Freira do Bugio destacam-se:
(i) a degradação do habitat de nidificação causada pela acção de herbívoros introduzidos;
(ii) perturbação das aves, destruição de ninhos e de ovos causada pelos coelhos;
(iii) insuficiente conhecimento sobre a ecologia da espécie, nomeadamente sobre os locais de alimentação e migração.
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