sábado, 28 de julho de 2007

EMPREENDORISMO E O AMBIENTE

Intervenção da vice-presidente do núcleo JSD/Monte, Nádia Coelho, no II Conselho Temático da JSD Madeira, na Estalagem do Mar, no Concelho de São Vicente. A temática para discussão foi o “Empreendedorismo Jovem”:


Exma. Senhora Presidente da Comissão Politica Regional da JSD Madeira
Exmo. Senhor Presidente da mesa do Conselho Regional da JSD Madeira
Exmo. Senhor Presidente do Conselho de Jurisdição
Caros Companheiros e Companheiras

Como não poderia deixar de ser, tive que aliar o tema deste conselho regional ao ambiente, e estou cá hoje para vos falar do empreendedorismo jovem associado à área ambiental.

Tornou-se imprescindível encontrar um modo menos destrutivo de crescimento económico.

Ainda mais num momento da história em que a luta contra o desemprego induz à busca desenfreada por qualquer fórmula que possa favorecer o crescimento das economias.

Tradicionalmente, as acções públicas são limitadas à criação e manutenção, muitas vezes deficitárias, de parques, reservas, estações ecológicas. Raramente essas intervenções têm como estratégia o financiamento de outras acções conservacionistas ou de iniciativas que estimulem um tipo de empreendedorismo capaz de gerar empregos e conservar a biodiversidade.

Existem estratégias que permitam conciliar crescimento económico e conservação ambiental?

Em geral, predomina a visão segundo a qual a natureza é um obstáculo que deve ser removido para dar lugar ao progresso e ao desenvolvimento. Entretanto, discute-se a hipótese de que os empreendimentos que dependem directamente do aproveitamento económico do património natural, particularmente as diversas modalidades de turismo no meio rural, permitem conciliar crescimento económico e conservação ambiental.

É cada vez mais evidente que o desenvolvimento de certas zonas rurais depende muito mais das possíveis maneiras de tornar rentável a conservação do património natural e cultural.

É urgente estimular um empreendedorismo capaz de gerar empregos e simultaneamente, conservar os recursos naturais.
Agora perguntam-me vocês mas será que isso é possível?

As estratégias de conservação da natureza limitam-se, tradicionalmente, ao estabelecimento de áreas legalmente protegidas ou unidades de conservação. Apesar de sua inegável importância, hoje é sabido que esta estratégia é insuficiente para garantir a conservação dos ecossistemas e da biodiversidade.

Defendo a criação de empresas que dependam directamente do aproveitamento económico do património natural, particularmente as empresas que promovem o turismo no meio rural, podendo ser uma importante estratégia para a conservação ambiental e para a geração de novos empregos. Tais constatações sugerem que os esforços governamentais poderiam ser orientados ao estabelecimento de condições institucionais favoráveis a esse tipo de empreendedorismo.
Contudo estas empresas teriam que cumprir com os propósitos de conservação da natureza, embora o seu objectivo último fosse o lucro.

Caros companheiros
Ainda se assiste a uma rara combinação entre conservação ambiental e crescimento económico, a qual indica um importante caminho em direcção ao ideal de um desenvolvimento sustentável.

Contudo é importante promover um crescimento sustentado

É preciso inovarmos para crescermos

Tenho dito!

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem, muito bem... então ninguem deixa comentario pah tamos mal :)

Nádia