Alberto João Jardim disse ontem que está errado o povo estar impedido de manifestar-se sobre matérias constitucionais. O presidente do Governo Regional referia-se ao facto de os madeirenses não poderem ir a referendo dizer se querem ou não mais Autonomia Política para a Região. E garante que «se há quem tenha medo da expressão da vontade do povo, esse não é democrata. Eu não tenho medo da vontade do povo, porque foi graças à vontade do povo que eu soube o que estava a fazer».
Para Jardim, é errado os cidadãos não se pronunciarem sobre matérias constitucionais«Não tenho medo da vontade do povo». Afinal, «o povo não é assim tão soberano como dizem». «O povo começa por estar impedido de se manifestar sobre a sua lei principal e é isso que está errado em Portugal e é a causa de muitos problemas». E estes problemas são, para o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, o facto de os madeirenses não se poderem manifestar em referendo se querem ou não mais Autonomia Política para a Região.
Para Jardim, é errado os cidadãos não se pronunciarem sobre matérias constitucionais«Não tenho medo da vontade do povo». Afinal, «o povo não é assim tão soberano como dizem». «O povo começa por estar impedido de se manifestar sobre a sua lei principal e é isso que está errado em Portugal e é a causa de muitos problemas». E estes problemas são, para o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, o facto de os madeirenses não se poderem manifestar em referendo se querem ou não mais Autonomia Política para a Região.
Ontem, na inauguração do alargamento do troço do Caminho dos Tornos ao Caminho dos Marcos, na freguesia do Monte, no Funchal, o líder do executivo madeirense voltou a falar sobre Autonomia e explicou que a própria Constituição Portuguesa impede que as matérias constitucionais sejam sujeitas a referendo. Por isso, «quando a gente quer perguntar alguma coisa ao povo, tem de ser em eleições, em que é dado ao povo o direito de se pronunciar».
Jardim esclareceu que gosta de explicar estes assuntos publicamente para que a população tenha a noção que a «nossa democracia não está ainda naquele topo que qualquer país civilizado gosta de ter a sua democracia e quando, por exemplo, se pergunta ao povo se quer mais ou menos Autonomia, não conheço nenhum povo que não queira mais liberdade e mais competências para si próprio. É uma forma de terminar uma anormalidade da democracia portuguesa», referindo-se à possibilidade de um referendo sobre a Autonomia madeirense.
É que, como garantiu, «se há quem tenha medo da expressão da vontade do povo, esse não é democrata. Eu não tenho medo da vontade do povo, porque foi graças à vontade do povo que eu soube o que estava a fazer», rematou o responsável pelo executivo madeirense.Dirigindo-se a uma plateia composta na sua maioria por moradores da freguesia do Monte, que não arredavam pé apesar da chuva miudinha, Jardim afirmou que o povo tem de saber o que as entidades governamentais andam a fazer com o seu dinheiro. «Eu gostava que estas obras fossem mostradas ao povo, mas nós vivemos um clima de certa censura (dizem mal do fascismo e com razão), mas há hábitos fascistas que continuam».
No entender de Jardim, «o povo tem o direito de ser informado das obras que vão sendo feitas, por estão aqui os impostos do povo. Isto não é uma oferta do presidente do Governo ou da Câmara, é o dinheiro do povo que está aqui e o povo gosta de saber o que é que está a ser feito».
Por isso, voltou a afirmar que a comunicação social, principalmente a televisão madeirense, «não deveria fazer censura a estas coisas, pelo contrário, deveria mostrar o que se está fazendo, não é por mim, porque eu já levo muitos anos de política e não preciso de favores da televisão, é pelo povo que necessita de ser informado». Neste sentido, diz que o que se está a passar é «inadmissível» com as obras a surgirem na televisão em poucos segundos e «é dado mais tempo a indivíduos que vão para debaixo de uma pimpeneleira dizer asneiras».
No seu discurso, Jardim aproveitou ainda a oportunidade para felicitar o presidente da autarquia do Funchal, Miguel Albuquerque, bem como o presidente da Junta de Freguesia da Monte, José António Rodrigues, pelo trabalho que têm desenvolvido em prol do município e freguesia.
Mas o agradecimento principal foi para o povo, porque em democracia os governos, as autarquias e as juntas de freguesias são «mandatários do povo, se não fosse esse apoio, as coisas não andavam para a frente», disse Jardim.
«Ninguém me aponta o dedo por promessas que não cumpri»
Depois de a comitiva ter saído do Caminho dos Tornos de autocarro da empresa Horários do Funchal que agora vai servir a população até ao Caminho dos Marcos, o presidente da Câmara Municipal do Funchal mostrava-se muito satisfeito pela conclusão do alargamento daquela via. «Estou numa situação privilegiada para qualquer político ou presidente de câmara que é a circunstância de estar aqui de cara levantada perante todos vós, porque a mim ninguém me aponta o dedo a dizer que não cumpri as promessas que tinha para convosco. Esta promessa está cumprida», disse.
E aquele candidato ao último mandato na autarquia ainda esclareceu mais, afirmou, perante o líder do executivo madeirense e os munícipes, que «esta era uma obra justa e necessária, onde o dinheiro público foi bem aplicado, uma vez que se trata de um direito fundamental aos cidadãos que é o direito à boa acessibilidade às suas casas».
Na oportunidade, ainda elogiou o trabalho do presidente da Junta de Freguesia do Monte, que também será candidato nas próximas eleições autárquicas, e que «dedicou tudo o que tinha à sua freguesia e é um prazer trabalhar com pessoas sem complexos de estar frente ao povo e que não andam emproados e que só pedem votos e conversam com as pessoas para ir para o poleiro».
A Obra: O alargamento entre o Caminho dos Tornos, o Caminho dos Saltos e o Caminho dos Marcos ficou ontem concluído com a inauguração ontem do troço entre o Caminho dos Tornos e o dos Marcos. Para a conclusão deste alargamento faltava apenas o troço intermédio com uma extensão de 620 metros, o que permite uma ligação viária de grande importância para a mobilidade de um vasto aglomerado residencial e a que se poderá associar a implementação de uma nova carreira de transporte colectivo. Com uma largura de 6,50 metros, a nova estrada dispõe de novas redes de água potável, esgotos, infra-estruturas eléctricas e pavimentação asfáltica. Foi construída uma ponte sobre o ribeiro e melhorada a rede de adução de água da antiga Estação de Tratamento dos Tornos. Este é um investimento da Câmara Municipal do Funchal que ascendeu a 718 mil euros.
In Jornal da Madeira, 8 de Julho de 2009
2 comentários:
Tanta gente!
Sands Casino and Resort - Play Slots & Live Dealer Games
Play Slots at Sands 제왕카지노 Casino and Resort, Michigan's premiere 샌즈카지노 gaming and entertainment destination. Get your Sign Up Bonus and start kadangpintar winning cash!
Enviar um comentário